Glória Tupinambás -
Publicação: 04/04/2011 07:07 Atualização:
Novas decisões da Justiça deixam em alerta os expositores da Feira de Arte, Artesanato e Variedades da Avenida Afonso Pena, que lutam para barrar o edital de licitação proposto pela Prefeitura de Belo Horizonte para reocupação das barracas. Menos de uma semana depois de conseguir liminar suspendendo a licitação, os feirantes foram surpreendidos por três decisões judiciais contrárias à reivindicação deles. No fim da última semana, o juiz da 3ª Vara de Fazenda Pública de BH indeferiu três dos 11 mandados de segurança movidos por expositores para contestar a legalidade da licitação.
Em despacho, o juiz Alyrio Ramos afirma que não foi comprovada a “a existência de ato ilegal ou abusivo de autoridade”. Para o advogado Lincoln Amaral, que representa alguns expositores da feira, essa decisão judicial é “sinal de perigo à vista”. “Se o juiz entendeu que são improcedentes as alegações de que o edital fere a Constituição por discriminação, há forte tendência de que ele siga a mesma linha e indefira os demais mandados de segurança”, disse Lincoln. Apesar disso, ele aposta na possibilidade de reverter a decisão em instâncias superiores.
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Justiça suspende edital da Feira de Artesanato da Afonso Pena Comissão de vereadores solicita revisão de edital da Feira da Afonso Pena Vereadores sugerem anulação do processo licitatório da Feira da Afonso Pena A administração municipal garantiu que vai recorrer da decisão. Em meio à batalha judicial, feirantes pedem por “paz para trabalhar”. “Estamos numa situação delicada, sem saber o que vai ser do nosso futuro. Fiz inscrição na licitação e tenho esperança de que dê certo”, contou Alice dos Santos, de 57 anos, vendedora de bombons na feira há 25 anos.
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